Não sei nem se deveria ter chamado isso de "Algo Diferente", porque já deixei bem claro que o que eu colocar aqui é totalmente pessoal e de meu gosto.
Enfim.
Coisas acontecem, coisas bem ruins aconteceram, a depressão cai sobre a alma, o homem adoece. E um homem doente como eu tem de achar um jeito de melhorar. Foi escrevendo esse poema que consegui me sentir melhor.
Não, ele não é bom. Não, ele não tem métrica. Ele é pessoal. Ele é idiota.
O ROUXINOL UIVANTE
Noite fria, solidão etérea...
Céu estrelado, olhos abertos...
Vento cortante, quarto vazio...
Lua brilhante, lágrimas caindo.
O deleite de um suplício,
no estalar do meu chicote,
traz a fúria celeste
por redenção ou morte.
Uma vida de pecados -
Que importa, homem sou!
Mas a dor com que me afogo,
Ó Deus, o que (se) passou?
Então ouço à distância
Um uivo doente
Que das lágrimas me seca
E deixa a dor aparente
Ó, Rouxinol uivante,
Perdoei mas não fui perdoado
E essa dor pela qual brado
É só mais uma de uma alma amante
-q
Por hoje é isso. Obrigado pela atenção.
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